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terça-feira, 22 de abril de 2008

Meditação: Uma introdução - Andre Barreto


Para um artigo sobre este material, acesse

1) Meditação. (desenvolvendo a concentração e a calma da mente).

Introdução: O que é: Meditação é uma forma de treinamento mental. Um conjunto de procedimentos que nos abre gradualmente para uma nova visão da realidade, tal como ela realmente é. Meditação nada mais é que ficar concentrado e limpar a mente, parar de pensar. É estar no aqui e no agora. É viver no presente. O pensamento é que nos leva para o passado e para o futuro. A meditação nos ensina como inspecionar nosso processo perceptivo com grande precisão. Nós aprendemos a assistir o surgimento de pensamento e percepção com sentimento de sereno desligamento. Aprendemos a olhar nossas próprias reações e estímulos com calma e clareza. Começamos a nos ver reagindo sem ficar preso nas próprias reações. A natureza obsessiva do pensamento morre lentamente. Esta libertação da natureza obsessiva do pensamento produz uma nova visão da realidade. Uma mudança de paradigma, uma mudança total no mecanismo perceptivo.

1.1) Para que serve: Nossas mentes são criaturas inquietas. Tem vida própria. Viajam incessantemente, pulam de memórias passadas para fantasias futuras, em constante conspiração e planejamento, a caça de prazeres e a fuga de temores. A meditação nos ensina a experimentar o mundo de uma maneira inteiramente nova. Nós despertamos para o que a vida realmente é. A vida não é um desfile de altos e baixos, coisas boas e más. Isto é uma ilusão. A vida tem uma estrutura mais profunda se nos interessamos em olhar e se olhamos da maneira certa. O objetivo da prática de meditação é aprender a prestar atenção. Nós simplesmente não estamos prestando bastante atenção para observar que não estamos prestando atenção.




1.2) Qual sua origem: A posição de lótus, tradicional na meditação sentada, tem sua origem na Raja Yoga, na tradição Hindu da Índia antiga. Esta posição foi adotada por Gautama Buda no séc. V A.C e tornou-se parte da tradição Budista, que se espalhou por toda a Ásia e que dá uma ênfase maior à meditação. A meditação sentada é parte central do treinamento espiritual no oriente antigo, na psicologia transpessoal e integral.


1.3) Benefícios da prática: Se nossas mentes estão fora de controle, nossas vidas estão fora de controle. Nós permitimos virar mais escravos do que senhores de nossas mentes. Se não conseguimos focalizar atenção, estamos condenados à agitação e a distração. Isto tem um alto preço físico, emocional, nos relacionamentos, na vida profissional, na qualidade de vida em geral.



Benefícios:

1) A mente tem a notável capacidade de espelhar e adotar as qualidades do que quer que façamos. Passamos a ser aquilo em que nos concentramos, e uma vez que controlemos a atenção, podemos concentrar-nos no que quisermos. Isto abre possibilidades enormes. Se controlarmos a atenção, conseguiremos a concentração em pessoas e memórias específicas a fim de evocar qualidades desejadas como amor e alegria.



2) A dieta mental afeta a saúde mental, como nossa digestão física. Se praticarmos a atenção ignorante (conceito Budista) encherá a mente com coisas como a dieta doida da televisão de violência, cobiça e temor, essas características crescem e nos infeccionam.


3) A prática libera endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem estar do corpo. Retarda o envelhecimento, pois combate os radicais livres. Ela também ajuda a controlar a ansiedade e aliviar a dor em pacientes com câncer, AIDS, dor crônica e complicações gástricas. Melhora a ação do sistema imunológico, ajuda a conter câncer da próstata, altera as ondas cerebrais.

4) A meditação estimula a criatividade, pois podemos focalizar um problema, permitindo que a mente apresente uma solução. Ao deixar o problema de lado, a mente inconsciente continua a trabalhar no problema, e inesperadamente pode apresentar a solução (insight).

6) Com o aprofundamento da prática, o Amor/compaixão é criado como subproduto. Quanto mais silencioso você se tornar, mais tranqüilo consigo mesmo estará, mais preenchido sentir-se-á e mais uma nova expressão de seu ser estará ali. Você começa a amar. Não a alguém em particular. Torna-se o seu modo de existir. Um amor que não pode se transformar em repulsa porque não é uma atração.

7) A meditação pode ser usada como um prelúdio à psicoterapia ou paralelamente a esta, como um intensificador da consciência.


1.4) Algumas atitudes essenciais para o sucesso da prática.


1) Eu quero ver por mim mesmo. Tanto faz o que me tenha sido ensinado. Esqueço as teorias, pré-julgamentos e estereótipos. Eu quero entender a verdadeira natureza da vida. Eu quero saber o que é esta experiência de estar realmente vivo. Eu quero entender as verdadeiras e mais profundas qualidades da vida, eu não quero simplesmente aceitar a explicação de outra pessoa.


2) Não espere nada. Apenas sente-se e veja o que acontece. Encare a coisa toda como uma experiência. Assuma um interesse ativo no teste em si mesmo, mas não se deixe distrair pelas suas expectativas em relação aos resultados. Deixe que a meditação prossiga na sua própria velocidade e na sua própria direção.


3) Não fique tenso. Não force nada nem faça grandes esforços exagerados. Meditação não é agressiva; não há esforços violentos. Deixe que o seu esforço seja relaxado e constante.


4) Não se apresse. Não há pressa, então aproveite. Acomode se em uma almofada e sente se como se tivesse todo o dia a seu dispor. Qualquer coisa realmente valiosa leva tempo para se desenvolver.

5) Não se prenda a nada e não rejeite nada. Aceite tudo o que aparece. Deixe vir o que quer que seja e se acomode a isso. Caso surja uma boa imagem mental, isso é bom. Caso surja uma má imagem mental, isso é bom também. Não lute com o que você experimenta, apenas observe o com atenção total.


6) Solte se. Aprenda a fluir com todas as mudanças que aparecem. Fique tranqüilo e relaxe.



7) Seja gentil consigo mesmo. Seja bondoso com você mesmo. O processo de tornar se quem você vai ser, começa com a total aceitação de quem você é.



1.5) Postura Física e outras orientações.


- Escolha um local quieto, limpo, livre do vento, fumaça, chuva ou orvalho.

- Comece com um aquecimento ou alongamento, para preparar o corpo. Osho percebeu que o homem ocidental simplesmente não está apto a simplesmente sentar e meditar. Ele precisa de uma preparação. Atividades aconselháveis são: Tai chi chuan, Hatha Yoga, biodança, tensegridade, os cinco ritos, alongamento, etc.

- Determine no início da meditação quanto tempo você vai passar meditando. Comece com não mais do que 20 minutos.

- Uma vez que tenha sentado, não mude de posição até o fim do tempo que tenha determinado no princípio, não importa quão dolorosa seja.

- Zazen: Sente-se sobre algo grosso para ficar confortável (zafu). A almofada não deve suportar a coxa inteira; apenas da metade até a base da espinha. Você pode se sentar em meio lótus ou em lótus completa. A maneira de sentar em lótus completo é colocar o pé direito na coxa esquerda e o pé esquerdo na coxa direita. Afrouxe as roupas, mas as deixe bem arrumadas. Em seguida, ponha sua mão direita no pé esquerdo e a mão esquerda sobre a mão direita, com os polegares se tocando levemente, próximas do corpo, um pouco abaixo do umbigo. Sente-se bem ereto, sem pender para direita ou para esquerda, para frente ou para trás. As orelhas, o nariz, os ombros e o umbigo devem estar alinhados. A língua é colocada no céu da boca. Respira-se pelas narinas. A boca deve estar fechada (e os olhos abertos, desfocalizados).

- Após sentar-se imóvel, feche os olhos ou abaixe as pálpebras de modo a ver apenas uma nesga de luz (para alguns, isso pode evitar a sonolência). Se você permanecer quieto sem mover o corpo, focalizando sua atenção no objeto de sua meditação, a sua mente se aquieta e começa a experimentar o prazer da meditação.

- Após sentar-se da maneira já explicada e tendo compartilhado seu amor-gentileza com todos, respire fundo três vezes. Depois respire normalmente, permitindo que o ar flua para dentro e para fora livremente, sem esforço, e comece a concentrar sua atenção nas bordas das narinas ou no abdômen. As narinas têm a vantagem de manifestar uma sensação mais sutil, exigindo, portanto uma atenção mais rigorosa. O abdômen nos permite ficar mais conscientes do nosso corpo. Experimente os dois pontos de concentração, se o desejar, mas depois de escolher um deles não mude mais. Acima de tudo, não fique tentado a passar de um ponto a outro durante uma sessão de meditação.

- Focalize sua atenção total na sua respiração. Simplesmente note a sensação do ar entrando e saindo. Quando se completa uma inalação e antes de começar a exalar, há uma breve pausa. Note-a e note o princípio da exalação. Quando esta for completada, há outra pausa breve antes que a inalação comece. Note essa pausa também.


- Não verbalize ou conceitue nada. Simplesmente note a respiração que entra e sai sem dizer eu inspiro ou eu expiro. Quando focalizar na respiração ignore qualquer pensamento, lembranças, som, cheiro, gosto, etc.



- No começo, tanto a inalação quanto a exalação são curtas porque o corpo e a mente não estão calmos e relaxados. Aos poucos, o processo vai se tornando mais longo, enquanto a mente e o corpo tornam se mais e mais calmos.

- Sempre que a mente divagar, traga a de volta. De novo e de novo, mil vezes traga a de volta gentilmente. A contagem pode ajudar. Uma vez que a mente esteja novamente focada na respiração, pare de contar. A contagem deve ser feita mentalmente, e não em voz alta.

- Se a mente afundar em torpor, coloque sua mente entre seus olhos, onde começa o cabelo (cerca de oito cm acima do centro de suas sobrancelhas). Se sua mente estiver distraída, pulando de um pensamento ao outro, coloque a atenção na ponta do nariz ou na parte baixa da barriga (quatro cm abaixo do umbigo). Em geral, ao sentar, coloque a mente na palma da sua mão esquerda.

- Concluir a sessão é tão importante quanto iniciá-la. Depois que o relógio sinalizou a hora de encerrar a prática, continue respirando conscientemente por mais algum tempo, evitando levantar de um salto. Comece a saída movendo lentamente os dedos. Se estava de olhos fechados, abra-os devagar. Mantenha a atenção sobre todas as etapas do movimento de saída.



1.6) Abordagem de Ken Wilber.


1) Tipos de inconsciente.

- Inexistência de inconsciente transpessoal. “Não foi banido da consciência porque, para começar, não fez ainda tentativa para aflorar na consciência.”

- Tipos de inconsciente (e não níveis de inconsciente!).

- Inconsciente base: “Todas as estruturas profundas que existem como potenciais prontos a aflorar, por meio da recordação, em algum momento futuro.” Evolução=desdobramento das estruturas profundas presentes no inconsciente base. Se todo o inconsciente base emerge, existe apenas consciência (estado unitivo-final).

- Inconsciente arcaico: Herança filogenética. Estrutura mais primitiva e menos desenvolvida do inconsciente base. Está intrinsecamente presente desde a origem.

- Inconsciente Imergente, ou reprimido: Aquilo que um dia foi consciente na vida da pessoa, mas agora está afastado da consciência. Foi adquirido durante o desenvolvimento do ego. Esquecimento seletivo e esquecimento forçado (sombra). Continuum de estrutura, componentes verbais altamente estruturados até caos primordial, matéria prima não estruturada.

- Inconsciente incorporado: Inconsciente, mas não reprimido; ou seja, a parte repressora da consciência.

- Inconsciente emergente: Inconscientes, mas não reprimidas. Ainda não se desdobraram/manifestaram.


2) Meditação.

- Meditação: Crescimento ou desenvolvimento constante. Desdobramento natural e ordenado de unidades de ordem sucessivamente superior, até existir apenas unidade, até todo consciente base se abrir como consciência. É o que uma pessoa precisa fazer para avançar rumo a Deus.

- Erro: As esferas transpessoais são partes do inconsciente imergente (Jung), e que meditar é eliminar a repressão.

- A pessoa precisa (para ingressar no sutil) que a tradução do ego seja desativada e abandonada (mas não destruída). Portanto, meditação=interromper a tradução conceitual a fim de abrir caminho para a transformação no nível sutil. A frustração/incentivo é mediada por condições especiais, como preceitos morais, dieta, votos, ambiente de prece, cânticos e meditação.

- Duas Formas: Concentração ou receptividade. Mantras ou silenciosa/Vipassana. Ambas funcionam. Para pessoas com ego fraco (Patologia fronteiriça ou narcisistica) é melhor a abordagem concentração; Para o ego estruturado é melhor a abordagem recepção. Washburn sugeriu que somente a meditação receptiva leva diretamente ao inconsciente, enquanto a meditação de absorção “fica tão imersa em seu objeto que a consciência não tem acesso a nada mais, incluindo as mensagens do inconsciente.”



- Descrição das etapas da prática receptiva, segundo Wilber.


a. Enfraquecimento da atual tradução do ego.

b. Exposição ao inconsciente subliminar imergente.

c.Inconsciente incorporado é libertado da identificação inconsciente com o eu. “Traz à consciência as operações psíquicas, de modo que podemos olhar para elas, ao invés de olhar através delas”. Quando o repressor relaxa, o reprimido tende a aflorar. Aqui, a terapia pode complementar a meditação.

d. Até aqui, a pessoa revive sua vida até aquele momento. Ela se abre para todos os traumas, fixações, repressões. Daqui por diante, ela vê o seu futuro.

e. Quando o sutil emerge do inconsciente base para a consciência, ocorrem várias visões, sons e iluminações de arquétipos elevados.

f. Emergem traduções cada vez mais sutis, que acabam sendo minadas, e ocorrem transformações cada vez mais sutis.” Como se passássemos por uma espécie de membrana”.

g. Esfera causal: Todos os objetos anteriores, sutis ou brutos, são reduzidos a gestos de consciência como tal, até que mesmo o observador da esfera causal se destrói na grande morte do vazio. Não há como voltar. Não há mais tradução. O tradutor já morreu. Apenas o espelho e seus reflexos, que são uma coisa só.




1.7) Descrição de etapas/fases da prática do tipo concentração.baseada no “Visuddhimaga”/ Daniel Goleman.

1) Focalização da mente num único objeto.

2) Gradual emergência de concentração em um único ponto.

3) Fase das figuras arquetípicas: Visões vívidas e outras alucinações prazerosas ou assustadoras podem ocorrer quando o pensamento discursivo, emoções não resolvidas ou concentração fraca ainda persistirem.


4) Fronteiras espaciais deixam de parecer estáveis e passam a parecer abertas e plásticas, sugerindo a permeabilidade dos objetos.

5) Independente de sua natureza prazerosa ou assustadora, com o tempo, estas imagens são reconhecidas como alucinações da psique individual (mesmo imagens de Deus). Interpretações destas experiências em geral são culturalmente determinadas.

6) Conforme a meditação se aprofunda, a mente se torna totalmente fixa no objeto. Percepção sensorial e a percepção usual do corpo cessam. Consciência é dominada por arrebatamento, bem-aventurança, absorção total. Percepção temporal se torna plástica, se acelera, freia, deixa de existir.

7) Conforme a concentração se aprofunda, o objeto é abandonado, enquanto a mente se torna consciente de seu próprio funcionamento. Com o tempo, sensações, sentimentos, noção de eu, tempo, espaço, tudo é abandonado, até que o único objeto de atenção é nenhum objeto de atenção.

8) Alguns dos sinais que ocorrem nestes estados místicos e alterados são a unidade estática entre sujeito e objeto sem contradição com o mundo da manifestação dual, percepção do sagrado em toda a criação, impossibilidade de descrever a experiência com discurso verbal.,transcendência de tempo e espaço.

9) No início, os estados ocorrem espontaneamente. Com o tempo, passam a ser controlados pelo praticante.



1.8) Os quatro quadrantes da Meditação - Abordagem de John Rowan.


O autor parte do Triangulo de Naranjo/Ornstein, que subdivide a prática em três categorias: O caminho das formas, o caminho expressivo e o caminho negativo.
A partir de Ken Wilber e Southgate, o autor propõe uma quarta possibilidade, e cria os quatro quadrantes da meditação. Num eixo horizontal, o autor posiciona os critérios “Preservar ( Eros) ” e “Largar” ( Thanatos). No eixo vertical, estão os critérios “Ascendente” e “Descendente”.
No quadrante Preservar/Ascendente, ele coloca as técnicas de absorção em um objeto, como no mantra. Em preservar/descendente, técnicas dionisíacas como a “Meditação dinâmica” do Osho. Estas práticas incluem a possessão por espíritos, energias e Deuses. Aqui o meditador usa como objeto de meditação as próprias distrações evitadas pelas técnicas de absorção. Tantra, Xamanismo, danças sufi são alguns exemplos.
No quadrante Descendente/Largar, o autor descreve as técnicas negativas, que negam ou esvaziam de conteúdo, aumentando a intensidade de concentração em menos e menos coisas.
Por último, e como contribuição sua ao triangulo de Naranjo, Rowan acrescenta a técnica facilitativa, que permite que a consciência se manifeste e acompanha seu percurso, como na técnica Vipassana, do Budismo Tibetano, . Wilber e Southgate, segundo o autor, concordam que aqui está a rota para transformação e crescimento.
O autor segue a discussão dizendo que a meditação do tipo facilitativa é muito similar à boa terapia, e pode ser muito útil se feita em paralelo à psicoterapia, como prelúdio ou como seqüência.
Para Rowan, não se deve praticar sozinho, mas junto a um professor ou a um grupo. Prática solitária pode criar a ilusão no praticante de que ele está muito mais à frente no caminho do que está realmente.
A meditação, para Rowan, era em sua origem parte de um diagnóstico feito individualmente, caso a caso. Agora, extraída de seu contexto original, é oferecida como um tipo de vitamina, ridiculamente barata e sem contra indicações Quem a usa desse jeito pode conseguir calma e relaxamento, mas, segundo Rowan, sem acréscimo significativo de sabedoria ou autoconhecimento.
A “meditação não receitada” também constitui um risco para a retirada esquizóide, para a grandiosidade, vaidade e dependência, sob o disfarce de prática espiritual. No final, nestes casos, a prática acaba confirmando uma prisão conceitual, da qual a pessoa precisa desesperadamente escapar.

Bibliografia:

1. Gunaratana, Henepola. “Mindfulness in plain English”.
2. Fontana, David. Elementos da meditação. Os meios e os recursos.
3. Jokin, Keizan. “Zazen Yojinki”. (séc.XIII).
4. Morais, Jomar. Meditação. São Paulo, Abril, 2004.
5. Osho, Bagwan Shree. Psicologia do Esotérico. 5ª ed. São Paulo, Ícone, 1990.
6. Rowan, John. The Transpersonal. London.Brunner-Routledge.2003.
7. Walsh, Roger. Espiritualidade essencial. 1ª ed. Rio de Janeiro, Qualimark.
8. Wilber, Ken. O Projeto Atman. 1ª ed. São Paulo, Cultrix, 1996. Caps. 11 e 12.
9. Wade, Jenny. Changes of Mind. New York, State University of New York press, 1996.

2 comentários:

Unknown disse...

André, vc experimentou qual ou quais?

Andre Barreto disse...

Olá Nairana. Desculpe -me a demora. Eu pratico Shamatha há algum tempo e Vipashana mais recentemente. Entretanto gosto de entender as diversas abordagens e como elas se relacionam. É isso. Boa prática!