Tipos de distorções cognitivas - Judith Beck.
Resumo de Andre Barreto.
- Polarização, ou tipo tudo ou nada.
Vê a situação em apenas duas categorias:
Ex: “Se eu não for um sucesso total, então sou um fracasso”.
- Catastrófico.
Prevê o futuro negativamente, sem considerar os resultados mais prováveis.
Ex: “Eu ficarei tão aborrecida que não serei capaz de agir direito”.
- Desqualificação ou desconsideração do positivo.
Você irrazoavelmente diz para si mesmo que experiências, atos ou qualidades positivas não contam.
Ex: ”Eu fiz bem aquele projeto, mas isto não significa que eu seja competente; eu apenas tive sorte”.
- Argumentação emocional.
Você pensa que algo deve ser verdade porque você sente (em realidade acredita) isso de maneira tão convincente que acaba por ignorar ou desconsiderar evidencias contrárias.
Ex: “Eu sei que eu faço muitas coisas boas no trabalho, mas eu ainda me sinto como se fosse um fracasso”.
- Rótulo.
Você coloca um rótulo geral e fixo sobre si mesmo e sobre os outros sem considerar que as evidencias poderiam levar a uma conclusão menos desastrosa.
Ex: “Eu sou um perdedor. Ele não presta”.
- Magnificação e minimização.
Ao avaliar uma situação, outra pessoa ou a si mesmo, você magnífica irracionalmente o negativo e minimiza o positivo.
Ex: “Receber uma nota medíocre prova quão incompetente eu sou. Obter notas altas não significa que sou inteligente”.
- Filtro mental.
Você presta atenção seletiva a um detalhe negativo em vez de considerar o quadro geral.
Ex:” Porque eu tirei uma nota baixa na minha avaliação (que também continha várias notas altas) isto significa que estou fazendo um trabalho deplorável”.
- Leitura mental.
Você acha que sabe o que os outros estão pensando, falhando assim em considerar possibilidades mais prováveis.
Ex: “Ele está pensando que eu não sei nada sobre este projeto”.
- Supergeneralização.
Você tira uma conclusão negativa radical que vai muito além da situação atual.
Ex: “(Porque eu me senti desconfortável no último encontro) eu não tenho o que é necessário para fazer amigos”.
- Personalização.
Você acredita que os outros estão agindo negativamente devido a você, sem considerar explicações mais plausíveis para o seu comportamento.
Ex: “O encanador foi rude comigo porque eu fiz algo errado”.
- Declarações imperativas, ou do tipo “eu sempre/nunca deveria”.
Você tem uma idéia preestabelecida de como você ou os outros deveriam comportar-se e superestima quão ruim é que essas expectativas não sejam preenchidas.
Ex: “É terrível que eu tenha cometido um erro. Eu deveria sempre dar o melhor de mim”.
- Visão em túnel.
Você vê apenas os aspectos negativos de uma situação.
Ex: “O professor do meu filho não sabe fazer nada direito. Ele é crítico, insensível e ensina mal”.
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