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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Imagens segundo o Pathwork - Andre Barreto


Imagens  segundo o Pathwork.
Resumo de Andre Barreto.


Livros: Eu sem defesas, Capítulo 5.
  1. Introdução ( Definição, aspectos filosóficos, origem, tipos ).
    1. Freud e a Física Quântica: “ O Inconsciente é mais poderoso que nossa mente consciente”. “ Nós criamos nossa realidade de acordo com nossas expectativas”. As imagens são a recriação inconsciente do passado em nossa vida atual.

    1. Definição: Programação neurolinguística/ Psicologia Cognitiva: Pensamento gera sentimento que gera comportamento/ação.Crenças falsas e limitadoras/conclusões errôneas sobre a vida , baseadas em generalizações de experiências infelizes da infância. Elas definem e limitam nossa realidade. Alegoria dos óculos coloridos: Distorcem e delimitam a visão e a experiência que temos da vida. A palavra “imagem” é usada porque, segundo a visão que se tem do mundo espiritual, pensamentos e emoções são “coisas” que podem ser vistas. Além disso, transmite a idéia de algo ilusório, estático ou congestionado, sobreposto à pura e fluida experiência de vida.



  1. Origem (No nível da criança, ego ).

    1. Na infância toda personalidade forma impressões ou atitudes devido a influências ou experiências infelizes. (ver exemplos). A criança tem a crença dualista de que alguns aspectos da vida são inseguros e que é preciso defender-se deles ( ver: proximidade com a realidade espiritual segura/ Projeto Atman na fase infantil e choque encarnatório/fase narcisista-wilber). A partir de suas experiências, ela tira conclusões com um tipo de lógica infantil muito limitada (ver wilber-fulcro3 e 4). Por não ter uma base de comparação, a criança conclui erroneamente que a vida deve “ser assim” para todo mundo. A criança pensa em termos absolutos e gerais. Estas conclusões ajudam-na a tentar entender e, portanto, são uma forma de defesa para ela não ser arrasada pelas experiências dolorosas. Estas imagens não se manifestam em pensamentos claros, mas como reações emocionais de aversão. Com o passar dos anos, estas conclusões submergem para o inconsciente tornando-se assim, mais poderosas, pois são mais difíceis de detectar, continuando, dessa forma, a direcionar e limitar a vida adulta do indivíduo ( seleção emocional das experiências).





    1. Ego: O adulto, com um ego mais forte,é capaz de abrir-se às suposições inconscientes sobre a vida e investigar mais minuciosamente essas generalizações. Ele pode procurar localizar as experiências pessoais verdadeiras e específicas que deram origem às imagens. Depois, com seu ego mais forte, pode reviver e assimilar a dor não sentida da infância que está por trás da falsa generalização.





  1. Tipos. Como é uma imagem.( Para uma abordagem mais técnica ver Terapia Cognitiva de Judith Beck).



3.1) Imagens podem ser simples generalizações. Com base nas experiências tidas com um pai cruel, concluímos: “Todos os homens são cruéis”.Conclusões de tipo: “ Os homens sempre” ou “ Os homens nunca”, “você sempre” ou “você nunca”. Indicam que estamos no território da infância e não estamos reagindo de acordo com a situação atual. A partir dessa crença básica, crenças intermediárias são criadas ( “ Como os homens são sempre ______________, então devo me sentir e me comportar de tal e tal modo”). Ver exemplo: Eu sem defesas, pág. 105. Crítica: O texto de Susan não coloca as crenças centrais e intermediárias em perspectiva, como a psicologia cognitiva faz . Do meu ponto de vista, a terapia cognitiva de Beck pode fornecer instumental para o trabalho com imagens de uma perspectiva mais completa.( Aaron Beck).




3.2) Imagens assumindo falsas ligações de causa e efeito: Se ( houver algum estímulo), então ( esperamos um determinado resultado). Exemplo :” Se eu me comportar de determinada forma, mamãe vai me castigar. Portanto, é perigoso expressar esta parte de mim”. No fim, a parte que foi considerada inaceitável vai para o inconsciente e é rejeitada pela criança ( Não é este o conceito clássico de neurose na psicanálise interrogação).


Origem das imagens na alma.

"Imagens podem ter origem na infância .Outras preexistem no nível da alma antes da encarnação(mais difíceis de transformar). Nesse caso, as experiências da infância atual revelam , ou criam condições para que estas imagens de alma ( ou amassaduras da alma) se manifestem. Com o objetivo específico de manifestar essas imagens a fim de ter uma oportunidade de transformá-las, a criança “escolhe” os pais e o ambiente propício para nascer ( Auto-responsabilidade: Nossos problemas não são culpa de nossos pais). Estas imagens pré-encarnatórias criam as tendências e inclinações pessoais específicas que as pessoas têm que as fazem reagir desta ou daquela forma (Por isto as pessoas reagem de forma diferente às experiências). O trabalho com vidas passadas pode revelar , vitalizar e conferir profundidade ao esforço atual. Entretanto, como a alma encarna justamente para manifestar estas distorções, a profunda exploração das questões de nossa vida atual é suficiente para revelá-las e transformá-las. Todas as imagens que não eliminamos nesta vida são transportadas para a encarnação futura. (Eu sem defesas)".


Outras palestras. 

#111, pgs 6,7.

- Imagens no nível da alma. #111,págs 1 a 4.
- Alma saudável e doente. 2 tipos de rigidez da alma (imagem no nível da alma):
1- Entorpece o sentimento e a experiência.
2- Matiza a visão e a experiência. A percepção da realidade fica limitada.


Outras citações de palestras.

#201,pág.2: Imagens podem ser deduzidas infalivelmente olhando-se para a manifestação na vida.
#253,pág.2,3: Círculo vicioso da mente que se auto perpetua. Cria a visão de acordo com a convicção.


Algumas instruções sobre o trabalho com Imagens.


1) Para fazer contato com a sua Criança interna.

    1. Ego positivo estabelece a intenção: “Eu desejo ser mais inteiro; Eu desejo contactar minha criança interna”.
    2. O ego positivo convida a criança a participar. Não funciona ordenar. Decido de que forma vou formular a pergunta.
    3. Traduza todas as dicas como mensagens (Dor de cabeça, imagens, palavrão, etc.). Assuma que o que quer que aconteça tem um significado. Não diga: “eu não entendo você” Uma boa resposta seria: “Obrigado por me dar uma resposta. Eu quero entender você melhor. Saia, por favor, do seu canto... Vai ser legal. Eu realmente quero ouvir o que você me diz”.
    4. Tente localizar esta criança no tempo e no espaço, Realmente faz diferença se é uma criança de dois ou de cinco anos.
    5. Estabeleça um diálogo.
    6. Causas da interrupção do diálogo:
    7. O adulto começa a dar conselhos ou é invasivo, como se tivesse tentando consertar a criança.
    8. O adulto não ser sincero.
    9. O adulto minimiza a dor e os sentimentos da criança (a criança não quer saber; ela quer ser confortada).
    10. Se há interrupção, podemos perceber de que forma nós estamos abusando dela (Não gostamos do que ela fala, da sua voz, ficamos com raiva).
    11. Uma boa pergunta: “Há algo que eu possa fazer para diminuir a sua dor?”.
    12. Desta forma, estamos aprendendo a ser um bom pai/mãe. É preciso manter o diálogo contínuo.

  1. Revisão diária.

  1. Importante que seja feita todos os dias. Atenção ao entrar em processo emocional.
  2. Quanto maior o impacto emocional, mais importante é trabalhar e desvendar a imagem subjacente.
  3. Sublinhar o que for comum. Temas semelhantes, que se agrupam em padrões.
  4. Discutir os padrões e as generalizações que observamos com o grupo.
  5. Colocar em seu formato por extenso, numa frase.
  6. Imagem principal. Com o tempo, grupos de imagens se aglutinam num padrão reconhecível, que forma nossa imagem principal. Classificar as imagens semelhantes em categorias.

  1. Formatos de imagens.

  1. Todos os x são y. Todos os homens são cruéis; Dinheiro só traz problemas.
  2. Se x então y. Se eu me comportar de determinada forma, mamãe vai me castigar.
  3. Sempre, nunca. Eu nunca vou me entregar; Eu por mais que tente sempre fracassarei.
  4. Porque x, então y. Porque os homens são cruéis, então eu devo atender suas vontades.

  1. Sintomas de existência de uma imagem:

  1. Inabilidade em modificar algumas falhas.
  2. Falta de controle sobre algumas reações ou comportamentos.
  3. Estranhas crenças e preconceitos.
  4. Emoções contraídas/reprimidas.
  5. Falta de vontade em examinar certas crenças.
  6. Mais vergonha ou culpa do que objetivamente se deveria sentir.


5. Como dissolver imagens - Resumo.

  1. Nomeá-las claramente.
  2. Sentir a dor original que originou a imagem.
  3. Experimentar agir de outra forma. Arriscar agir segundo um novo padrão.
  4. Solicitar ajuda espiritual através de uma oração específica, já que, segundo Eva Pierrakos, por trás de toda imagem há a presença do eu inferior.


6. Como dissolver imagens parte 2 -  Por Gene Humphrey, PHD (Pathwork of California).

  1. Identificar e escrevê-la claramente numa frase curta.
  2. Ser o mais adulto possível e perguntar: “Qual a verdade contida nesta afirmação”? Esta afirmação é sempre verdadeira, em todas as situações?
  3. Desenhar o círculo vicioso criado por sua imagem e identificar cada passo que conduz e reforça o próximo passo.
  4. Questione cada passo no círculo para ver se ele é realmente verdadeiro.
  5. Faça o caminho inverso no círculo (ajuda a ver novas maneiras em que os passos são dados).


    Fim




3 comentários:

Sandra Gama. disse...

Maravilhoso trabalho.
Esclarecedor, objetivo, preciso.
Respondeu muitas das perguntas internas que me fiz nesta madrugada!

Sandra Gama. disse...

Maravilhososo,objetivo e preciso.
Respondeu muitas das perguntas internas que me fiz nesta madrugada.

Sandra Gama. disse...

Maravilhososo,objetivo e preciso.
Respondeu muitas das perguntas internas que me fiz nesta madrugada.
Gratidão.