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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

What is Integral Spirituality - Ken Wilber


What is integral spirituality?
Ken Wilber. June 2005.
Resumo por Andre Barreto.

 
Introdução.

 

  1. Resumo de dois trabalhos prestes a serem publicados. Volume dois do “Kosmos trilogy” e “many faces of terrorism”.
  2. Trata do papel da espiritualidade no mundo moderno e pós-moderno.
  3. Apresenta a abordagem integral.
  4. A primeira metade do texto é uma revisão do modelo, e a outra metade trata da nova abordagem integral.
  5. Vai tratar de quatro ou cinco temas ligados a espiritualidade integral: Treinamento em meditação, estágios e níveis de desenvolvimento, abordagens ocidental e oriental para espiritualidade no mundo pós-moderno.



Introdução dois: Pluralismo metodológico integral.


 

  1. A metafísica de todos os sistemas pós-modernos foi rechaçada pela epistemologia moderna e pós-moderna. Como criar uma pós-metafísica que sobreviva hoje epistemologicamente?
  2. Oito metodologias mínimas para adquirir conhecimento reproduzível ou verificável.
  3. A maneira mais fácil de começar é pelos quadrantes. Coletivo e individual, interior e exterior.
  4. Hólons. Todos que são parte de todos maiores e são formados por todos menores. Exemplos. 5.
  5. Oito perspectivas: O interior e o exterior de um holon em cada quadrante.  Para cada perspectiva, uma metodologia: Oito metodologias básicas.
  6. Superior esquerdo: Fenomenologia (dentro); Estruturalismo (Fora).
  7. Superior direito: Autopoiese (dentro); Empiricismo (fora).
  8. Inferior esquerdo: Hermenêutica (dentro); Etnometodologia (fora).
  9. Inferior direito: Autopoiese social (dentro); Teoria de sistemas (fora).
  10. Explicações e exemplos. 6 a 9.
  11. As quatro zonas. Outra forma de ver os quadrantes.  Zona um O interior do interior. Zona dois: O exterior do interior ,etc.Pág. 10.




 
Pós-metafísica integral. 11.


 
  1. Perspectivas de perspectivas de perspectivas. Matemática integral. Troca as tradicionais variáveis por perspectivas.
  2. Exemplos iniciais de uso da matemática integral: 1p x 1p x 1p (meditação); 3p x 1p x 1p (Spiral Dynamics). 11.
  3. A pós-metafísica dispensa a preexistência de estruturas ontológicas como arquétipos, estruturas platônicas, etc., mas pode gerá-las se necessário. 12.
  4. Samsara é o reino das perspectivas. 12.
  5. Como a verdade pré-moderna pode fazer frente às criticas da epistemologia moderna e pós-moderna? É preciso abrir mão de sua bagagem metafísica.
  6. Verdades pré-modernas rejeitadas pela modernidade que por sua vez é rejeitada pela pós-modernidade.
  7. A modernidade focalizou o quadrante superior direito; A pós - modernidade o inferior esquerdo. A pré-modernidade traz o superior esquerdo.



A grande tradição rejeitada pelo tabu da (inter) subjetividade.


  1. Não foi apenas a modernidade que rejeitou as grandes tradições. A pós-modernidade desferiu o seu ataque também.
  2. Variedades da experiência religiosa, de William James, traz uma abordagem empírica, repleta de evidencias, à experiência religiosa.
  3. Quem medita não está em diálogo, mas num monólogo auto-absorvido, não podendo detectar dessa forma os interesses intersubjetivos em jogo: Não detecta machismo, sexismo, patriarcalismo, etc.

 
Linhas gerais de uma epistemologia integral.


 
  1. Não tentamos trapacear tentando integrar de modo horrendo cada abordagem/verdade/perspectiva.
  2. Consideramos as perspectivas mais ou menos do modo como a encontramos. Apenas discordamos de sua postura absolutista.
  3. Não estamos dizendo que esta é a única abordagem válida. Apenas protege a cada reino (pré-m, m, pós-m) dos ataques dos outros dois.



 
Zona dois: Estudo científico dos interiores.


 
  1. Introdução ao estruturalismo. Exemplo: Pesquisa de Kohlberg sobre os estágios morais.
  2. Após descobrir que as categorias de respostas são na verdade estágios, quais são as estruturas por trás desses estágios?
  3. Passos da abordagem estruturalista: Colocar questões para um grande número de pessoas. Ver se as respostas se encaixam em classes. Ver se essas classes podem configurar estágios de evolução. Estruturar cada estado.



 
A importância histórica do estruturalismo.


 
  1. Diferenças com a fenomenologia. Exemplo do jogo de cartas.
  2. A busca das regras e características semelhantes que não estão visíveis em lugar algum no ambiente.
  3. Necessidade de aperfeiçoamentos no estruturalismo inicial (ahistórico e coletivista).
  4. Dois passos: Torná-lo inserido na história (genealogia) e diferenciá-lo para o estudo individual e coletivo.
  5. Estruturalismo desenvolvimentista aplicado para indivíduos: James Mark Baldwin.
  6. Baldwin e William James: Um estudou a fenomenologia empiricamente, o outro usou um estruturalismo que foi a base do pós-modernismo inicial.
  7. Michel Foucault: Estruturalismo aplicado ao coletivo. Influencia a academia nas últimas quatro décadas.
  8. Importância para os meditadores: Estas abordagens estão dando informações invisíveis para a sua metodologia. Boomeritis não pode ser visto a não ser pela abordagem estruturalista.



 
Outras abordagens para o exterior do quadrante superior esquerdo.


 
  1. Charles Tart e a teoria de sistemas.



Linhas e níveis de consciência.


 
  1. Absolutismo de linha: Achar que sua linha de desenvolvimento é a mais importante de todas, e que todas de alguma forma podem ser reduzidas a ela. Piaget e Claire Graves cometeram este erro.
  2. Pelo menos doze linhas importantes.
  3. A idéia de linhas múltiplas ficou mais aceitável com o conceito de inteligências múltiplas.
  4. Elas se desenvolvem de forma relativamente independente.
  5. Psicográfico integral. Avaliação de desenvolvimento em várias linhas. 25.
  6. Como usar estas linhas? 26. Ele coloca em destaque a linha cognitiva, como pré-requisito. Coloca a pergunta “Do que estou consciente?” como pré-requisito para as outras: “Dentre as coisas que estou consciente, de quais preciso mais”?, quais dou mais importância? Quais acho mais corretas? Etc.
  7. Estudando essas linhas, aparecem padrões, ou níveis, ou estágios. Por exemplo, pré-convencional, convencional, pós-convencional.


  1. Quadro: Linha/pergunta da vida/pesquisador. 27. “What are some of these developmental lines, and what do they mean? It appears that the different lines (or multiple intelligences) are the different types of answers to the questions that life poses. For example: What I am I aware of? (The cognitive line or cognitive intelligence is the response; e.g., Piaget.) Of the things that I am aware of, what do I need? (Mallow’s needs hierarchy.) Of the things I am aware of, what do I call my .self? Or .I/me.? (Ego or self development line; e.g. Loevinger.) Of the things that I am aware of, which do I value most? (Graves .values systems.) Of the things that I am aware of, how do I feel about them? (Emotional intelligence; e.g., Goleman.) Of the things that I am aware of, which are the most attractive or beautiful? (Aesthetic line: e.g., Housen.) Of the things I am aware of, what is the right thing do? (Moral intelligence; e.g. Kohlberg.) Of the things I am aware of, what should I do in relation to you? (Interpersonal development; e.g., Selman.) Of the things that I am aware of, what holds ultimate concern? (Spiritual intelligence. to which we will return shortly.)”...



 
Relação das linhas entre si.


 
  1. Os níveis ou estágios de uma linha não podem ser usados por outra. Trata-se de fenômenos diferentes. 28.
  2. O que Wilber está dizendo  aqui é que o modelo de estudo por nível (Wilber dois) está fadado a ser impreciso, embora seja uma útil metáfora para o paralelismo entre as linhas.
  3. Outro aspecto importante é que os critérios de medida entre uma linha e outra variam; São diferentes; Têm diferentes escalas e divisões. Spiral Dynamics e Piaget, por exemplo. Dentro do pré-operacional cabem o púrpura e o vermelho.  Mesmo assim, alguém que alcançou o nível formal operacional não está necessariamente no laranja.
  4. Colocados lado a lado, as linhas parecem dirigir-se para a mesma direção. Em direção à complexidade, inclusividade.
  5. Qual é o eixo para se medir no psicográfico? Qual a barra de medidas? Principal questão dos desenvolvimentalistas. Duas visões principais. 29.
  1. Usar a linha cognitiva como eixo. Necessária mas não suficiente para as outras.
  2. Usar a consciência sem conteúdo como eixo. Analogia da escalada da montanha. Há muitos caminhos para subir, com curvas e trajetórias específicas. Todos, porém, passam pela altura de 1000metros, 2000 metros, etc.
  3. Teoria das estruturas básicas (Wilber dois?) 30.
  1. Epistemologia de uma proposição integradora, que honre as duas abordagens: Uso de cores para os degraus, Piaget/Aurobindo, Graves/Beck, Kegan, Loevinger/Cook-Greuter. (Puxa, será que o Wilber está finalmente tomando partido e fazendo escolhas aqui?).
  2. Quadro de modelo proposto: pág. 32.
  3. Consciência é o espaço vazio onde a manifestação ocorre (valores, cognições, necessidades, etc.).
  4. Introdução ao trabalho de James Fowler. Linha de “inteligência espiritual”, ou linha de desenvolvimento da fé. 34.
  5. Quadro Gebser/Fowler/Loevinger e Greuter. 35.



 
Zona um: Fenomenologia, experiências, e estados de consciência. 36.


 
  1. Como holons se parecem do lado de dentro?
  2. O que estou sentindo, pensando, experimentado agora mesmo?
  3. Diferença entre estruturas e estados de consciência
    1. Estrutura: Os níveis em qualquer linha.
    2. Estados:.Está imediatamente disponível à atenção e à consciência, sob várias circunstancias. Eu experimento estados, não estruturas.
  1. Estados fenomenológicos.
    1. Vedanta oferece 5 estados naturais de consciência: Acordado, sonhos, sono profundo, testemunha, não-dual.
    2. Estados alterados ou não ordinários/naturais.
  1. Estados alterados: 37.
    1. Exógenos. Induzidos por drogas.
    2. Endógenos: Treinados em meditação.
  1. Os estados mais altos, alterados ou naturais, são popularmente chamados de “peak experiences” (Maslow).
  2. Todas as culturas e grandes tradições têm uma cartografia de estados alterados e naturais. Todas são zona um. Zazen, xamanico, vipassana, centering prayer, etc. 38.
  3. Para cada experiência fenomenológica há um referente ontológico ( “Há um solo divino sagrado do ser”).
  4. Exemplo: Cartografia de Stan Grof é zona um.
  5. Descrição da cartografia do Vedanta/Vajrayana. (Ver 4a). 5 estados. 38,39.
  6. Todos estes estados descritos estão disponíveis em qualquer estrutura de consciência. Mesmo para crianças, simplesmente porque todos nós dormimos, sonhamos e ficamos acordados.
  7. Não posso ter uma experiência de pico de uma estrutura, mas de um estado. 40.



 
Estados treinados. Estados meditativos e contemplativos.


 
  1. Tecnologia avançada de zona um nas tradições do oriente e ocidente.
  2. Os estados não apresentam estágios de desenvolvimento; Eles vêm e vão.
  3. Eles são exclusivos. Não se pode estar sóbrio e bêbado ao mesmo tempo. Ao contrário das estruturas, que são holons, e incluem os anteriores.
  4. Os estados naturais permanecem mesmo nos níveis mais elevados. Mesmo os budas dormem, sonham e acordam.
  5. Alguns estados podem ser treinados. Quando o são, se desenvolvem numa ordem específica, do grosseiro ao sutil ao causal. (Estágios de estados).
  6. Estágios de estados:
    1. Diferente de estágios de estruturas.
    2. Podemos ter uma experiência de pico, que raramente se estabiliza como uma experiência de plateau.42.
    3. Contrariamente, não se pode pular estágios de estruturas nem ter “experiências de pico” nelas.
  1. Quadro estágios da meditação em tradições do oriente de Daniel P. Brown.
  2. Purificar o corpo grosseiro com disciplina; a mente com concentração; encontrar a iluminação sutil interior, se render à ignorância e à quietude divinas, encontrar a união final.
  3. Daniel P. Brown: Talvez o mais sofisticado e cuidadoso estudo sobre as tradições meditativas, publicado em transformações da consciência (86/2006). Os pilares do hinduismo e do budismo. Ver pág. 42.
  4. John Chirban: Teólogo cristão de Harvard. Seu estudo mostrou as mesmas estruturas básicas.
  5. Quadro John Chirban. 44.
  6. Quadro estágios principais da meditação. Três noites escuras da alma. 45.



 
Zonas um e dois: Zen e Dinâmica em espiral.

 
  1. Porque alguém do meme azul pode tirar dez numa prova onde é perguntado a respeito de todos os memes? Porque as abordagens de zona dois fazem justamente isso. Estudam o interior de um ponto de vista objetivo.
  2. Se esta mesma pessoa fosse submetida a um exame oral com um mestre e fosse requisitado a dizer como se sente por dentro alguém do meme turqueza, essa mesma pessoa falharia, porque não tem acesso fenomenológico a isso.
  3. The ten ox-herding pictures. Famoso mapa zen das etapas/estágios dos estados meditativos. São os mesmos passos descritos por Daniel P. Brown ou Daniel Goleman em “Variedades da experiência meditativa”. Resumidamente, Wilber os descreve. Há mais em Frances Vaughan.



 
A grade W-C.


 
  1. Discussão inicial sobre o modelo apresentado anteriormente em Transformações da consciência e Projeto Atman. Colocamos os “estados” de consciência como se fossem níveis/estruturas de consciência.
  2. Problemas com aquele modelo (colocar os estados acima das estruturas ): Porque a iluminação sempre esteve disponível desde o início mesmo nas culturas chamadas primitivas, que não possuíam pensamento sistêmico, etc?
  3. Buda teve realmente que passar pelos oito níveis de Graves para se iluminar?
  4. O que é iluminação, afinal? 51.
  5. Entretanto, a grade W-C esclarece que para cada nível/estrutura são acessíveis todos os estados naturais, grosseiro, sutil, causal, não-dual. Que é interpretado com os instrumentos disponíveis aquela pessoa.
  6. A grade de Wilber-Combs. 52.
  7. Usando a estrutura de Gebser com seis níveis e os quatro estados naturais disponíveis , é possível 24 estado x estruturas e consciência.
  8. Psíquico, sutil e causal não são níveis ou estruturas postados no topo da escala, mas estados de consciência disponíveis para todos a qualquer momento.
  9. Natureza, deidade, sem forma e não dual. Em cada estado podemos ter uma experiência de pico ou intensificação (sentir-se unido a). Então teremos um misticismo da natureza, misticismo da deidade, misticismo sem forma e misticismo não dual para cada nível/estrutura. 55,56.



 
A escalada escorregadia rumo à iluminação.


 
  1. Se tudo evolui e eu me tornar iluminado hoje,  não vou perder essa iluminação amanhã? Ou:Qual o sentido de se iluminar?
  2. Iluminar-se é ser um com aquilo que está além do tempo, que é eterno e não nascido. É o mesmo que dizer: Separar-se do manifesto, ou mesmo que dizer: Ser um com apenas metade do Kosmos. 57.
  3. Se você pode vivenciar uma união não-dual no nível mítico, esse mundo deixa de fora muito do que está além dele, uma grande parte do universo. Um satori que não é uno com tudo. Isto não é bom... Discussão continua no apendice: A necessidade da pós-metafísica.



 
Zonas um e dois: Evelin Underhill e James Fowler.


 
  1. Dois dos mais famosos e influentes mapas de zonas um e dois.
  2. Contemporaneo de Willian James
  3. Enquanto o primeiro fez um levantamento de experiências religiosas, o segundo faze um estudo das etapas do processo meditativo. Dos estágios fenomenológicos do caminho espiritual.
  4. Estágios de Underhill:
  1. Iniciação.
  2. Pacificação ou purificação.
  3. Iluminação.
  4. Noite escura.
  5. Unificação.
  1. Estágios de Fowler:
  1. Indiferenciação pré-verbal.
  2. Mágico-projetiva.
  3. Mítico-literal.
  4. Convencional.
  5. Reflexivo-individual.
  6. Conjuntiva, começando a ser pós-convencional.
  7. Pós-convencional.
  1. Críticos têm comentado comumente que os trabalhos dos dois não batem, e que um contradiz o outro. O que está havendo aqui?
  2. Underhill trabalha com estagio de estado (horizontal na grade W-C), e Fowler com estágio de estrutura (vertical na grade W-C).  Assim como a relação entre Zen e Dinamica da espiral.
  3. Todos conhecem mestres que estão incrivelmente avançados nos estados meditativos, mas são assustadoramente xenofóbicos, etnocêntricos, conservadores e convencionais. Por exemplo: Dalai Lama acredita que homossexualismo é pecado, que sexo oral é karma ruim.
  4. Os mestres ocidentais sofrem de “Boomeritis” ou “Pluralitis’, que é pluralismo verde aberto a narcisismo vermelho”.
  5. Dificuldades dos mestres orientais que tem uma tendência púrpura/pré-individuada que lida com seguidores bastante obedientes e não contestadores encontraram dificuldades com seguidores ocidentais que estão no laranja/verde que estão bastante individualizados. 61.
  6. Quatro décadas de conflito de quadrante, ou conflito ALAQ.
  7. As três noites escuras mencionadas na figura oito se referem ao ato de transcender o apego a um determinado reino (grosseiro, sutil, causal). Também se refere a dor de experimentar um “peak” e depois ser puxado ou atraído para o seu nível.
  8. A noite escura do causal equivale ao oitavo passo no “Zen ox-herding pictures”.
  9. Como alguns caminhos empurram o estudante até o sutil, e como outros vão ainda além. Exemplos. 62.
  10. Analise crítica de Fowler: Há pouca amostragem dos níveis mais altos. Segundo Wilber, se ele apurar sua amostragem, irão se revelar mais quatro estágios além dos seis mostrados em seu trabalho.



 
Quatro significados para a palavra “espiritual”.


 
  1. Quatro significados que acadêmicos e leigos usam para  o termo:
  1. Os níveis mais altos de uma linha de desenvolvimento.
  2. Uma linha separada de desenvolvimento.
  3. Uma “peak experience” extraordinário ou estado extraordinário.
  4. Uma atitude.
  1. Como os níveis mais altos de uma linha, seja cognitiva, emocional, ou outra. Terceira camada (usado no Boomeritis) é um exemplo desse uso. O uso da palavra transpessoal é outro exemplo.
  2. Espiritualidade como uma “inteligência”. James Fowler é um exemplo desse uso. Seu conceito de espiritualidade sai do grau zero, passa pelos níveis pré, pessoal e transpessoal.
  3. O uso horizontal da grade W-C é exemplo: Goleman, Underhill, P. Brown são exemplos.
  4. Atitude como amor, compaixão ou sabedoria.
  5. Confusões e a necessidade de definição dos termos. Exemplo: Discussões sobre a relação entre a ciência e a religião costumam transitar entre uma definição e outra causando confusão conceitual.
  6. Isto não é muito complicado. É o mínimo a fazer para se dizer alguma coisa coerente.

 
 
 
Boomeritis.


 
  1. Trata-se de uma disfunção numa linha de desenvolvimento.
  2. É uma disfunção estrutural. Portanto só pode ser detectada por metodologias de zona dois. Meditadores não estão equipados para detectá-la. Não é falha na meditação, mas na escolha da metodologia.
  3. Boomeritis primeiro detectada: Protestos contra a guerra do Vietnã. Tanto pré quanto pós-convencional protestando sob a mesma bandeira. 66.
  4. Verde infectado por vermelho. 67. Sentimentos pré-convencionais escondidos num discurso pós-convencional.
  5. Textos Budistas que foram escritos a partir de um nível índigo de consciência são interpretados na “America Boomer”  partir do nível verde.
  6. O estado não dual foi usado para sustentar o estágio verde/boomeritis/patológico. Já que qualquer estado se manifesta em qualquer nível. Budismo Boomeritis.
  7. O uso do Budismo passou a defender o “narcisismo dos sentir”. 68.
  8. Boomeritis como um vírus indetectável pelos budistas americanos, que está arruinando o sistema inteiro.
  9. AQAL gráfico. Para detectar disfunções nas outras sete dimensões que não estão visíveis, porque o meu sistema funciona a partir de uma específica metodologia.



 
Zona Quatro: Neurofisiologia e sistemas dinâmicos. 69.


 
  1. Exterior visto de dentro: Zona três.
  2. Exterior visto de fora: Zona quatro. Chamado pejorativamente de empiricismo raso (3p x 3p x 3p).
  3. Dois erros em relação ao quadrante superior direito: Um é absolutizá-lo (modernidade); O outro é negá-lo (Pós-modernidade).
  4. Para cada estado meditativo há uma condição específica do cérebro.
  5. O mesmo fenomeno visto de (1p x 1p) é pensamento; de (3p x 3p) é cérebro.
  6. “Simultracking”; Pesquisas feitas sobre as interinfluencias entre os quadrantes.
  7. Pesquisa sobre cérebro e ondas cerebrais. 72.
  8. Estágios ainda não entraram nesta pesquisa, pois foi conduzida por uma abordagem zona um (Budistas).

 
 
  1. Se vejo uma maça, ativam-se áreas no cérebro que se referem a maça, mas não significa que ela exista apenas no meu cérebro. Porque isso acontece em relação a Deus? (Materialismo cientifico diz que Deus é um sintoma da quimica do cérebro causado pela meditação).
  2. Os referentes de todos os significados dependem de se atingir o nível adequado de consciência, em certos níveis de consciência.
  3. O empiricismo raso não existe antes do nível laranja. Não existe um mundo empírico lá fora esperando para ser descoberto! Ele é uma invenção e uma convenção.
  4. Análise da situação: ”Você acha que Susan me ama?” exige a capacidade de se colocar no lugar do outro. Antes de se alcançar este nível cognitivo, o ouvinte ouvirá o significante em sua concretude, mas não terá capacidade de entender seu significado. Estará “over his head” (Citando Kegan).
  5. Portanto, para responder as perguntas: Deus é real? Ele existe? Vá até o nível onde estas questões podem ser respondidas e veja por si mesmo. Senão, estará “over your head”!
  6. Para aqueles que alcançaram o nível, há um referente real para a o significante “vazio”, ou para “Godhead”. Tão real quanto a maça ativando sua mente.



 
Zona três: Ciência cognitiva e sistemas autopoiéticos.


 
  1. A vista de fora da vista de dentro de organismos objetivos. (3p x 1p x 3p).


Autopoiese.

  1. Maturana e Varela.
  2. Trata-se da visão interior de sapo, por exemplo, vista objetivamente.
  3. Revolucionou a epistemologia biológica. É um tipo de fenomenologia biológica.
  4. Behaviorismo clássico e behaviorismo autopoiético. O primeiro é zona quatro; o segundo zona três.
  5. Maturana e Varela assumiram que os sistemas sociais são holons superiores aos sistemas biológicos (indivíduos). Portanto, a autopoiese que funciona nos indivíduos também funciona nas sociedades. Portanto, formam uma cadeia hierárquica com células - indivíduos - sociedades.
  6. Niklas Luhman (Talvez o maior teórico de sistemas): Apontou duas correções compatíveis com o sistema AQAL:
  1. As sociedades não são formadas pelo conjunto de indivíduos, mas pela comunicação entre os indivíduos.
  2. Mesmo assim, é possível usar a visão autopoiética aplicada à comunicação entre os indivíduos. Esta é a abordagem zona três para o quadrante inferior esquerdo (enquanto a teoria de sistemas clássica é abordagem para zona quatro, que considera os indivíduos como partes do sistema).

 
 
Ciência cognitiva.


 
  1. Esta é a metodologia da moda para os estudos da consciência de hoje (e para a espiritualidade). Corresponde à visão oficial da ciência.
  2. Estes estudiosos (alguns citados pelo texto) usam  a mesma abordagem de Maturana e Varela. Tentam fazer uma fenomenologia neurofisiológica, ao invés de neurofisiologia.
  3. Tentam descobrir como o cérebro se parece de dentro, usando abordagem objetiva.
  4. O maior impasse: “The hard problem”, deles é a relação mente/cérebro, que só pode ser bem resolvida com um satori.



 
Neurofenomenologia. 79.


 
  1. Inventada por Francisco Varela (Membro do Instituto Integral).
  2. Importante tipo de “simultracking” para pesquisas que estudam relacionamento  entre abordagens da consciência de 1ª e 3ª  pessoa.
  3. Varela é um meditador budista de longa data e está interessado na relação destes aspectos da 1ª e da 3ª pessoa.
  4. Análise crítica: Ele deixa de lado metodologias de zona dois, não reconhecendo níveis e estágios. Entretanto, sua contribuição é preciosa.



 
A sombra: Impulsos dinâmicos de 1ª pessoa dissociados.


 
  1. Descoberta da psicologia: Alguns aspectos da 1ª pessoa quando negados, podem se dissociar e aparecer à consciência como elementos de 2ª ou de 3ª pessoas.
  2. 2ª pessoa: Reprimo a raiva que sinto do meu chefe e projeto no outro, no meu vizinho, etc.
  3. 3ª pessoa: Vira um sintoma físico. Uma dor, depressão, etc.
  4. O objetivo da psicoterapia é converter o isso’ (3ª pessoa) em “eu” (1ª pessoa).
  5. Traduções que James Strachey fez de Freud. Ele nunca usou os termos “ego” ou “id”. Foi o tradutor que resolveu usar os termos em latim porque achou que pareceria “mais cientifico”. Freud no original alemão usava “eu” no sentido de ego e “isso” no sentido de id. Era, portanto, um fenomenologista. (O id virou “isso” porque seu conteúdo era quase sempre reprimido e projetado).
  6. Algumas observações:
  1. O ponto essencial da psicodinâmica fenomenológica é que o que era eu passa a ser vivido como você, vocês, ele, ela, isso, etc. (A psicanálise é construída em torno da resistência).
  2. Freud construiu teorias (zona dois) sobre a fenomenologia deste mecanismo (zona um). Ela não sobreviveu ao teste do tempo.
  3. Desenvolvimento inicial visto de fora Hierarquia desenvolvimentista das defesas. 83.
  4. Desenvolvimento inicial visto de dentro. História do desenvolvimento do meu eu interno.
  5. Contribuição apenas encontrada no ocidente e na psicologia: Processo fenomenológico da vida inicial.
  6. Ainda, através da vipassana, é possível vivenciar a raiva, mas não tê-la em si mesmo.
  7. A meditação vipassana vai tornar objeto de percepção a raiva projetada. Não acessa o centro do problema, que é: Esta raiva está fora de lugar.
  1. Questão há muito observada na abordagem transpessoal: O objetivo da meditação é desidentificar-se de tudo o que emerge a consciência. Quando há repressão-projeção, O eu não se torna “meu”, mas “isto”. Então a desidentificação torna-se o problema, e não a cura. 85.
  2. Se o trabalho de recuperar o que foi reprimido não é feito primeiro, então a meditação aumenta a alienação. Ao invés de transcender e incluir torna-se transcender e rejeitar, que a própria definição de desenvolvimento patológico.
  3. Discussão sobre a diferença entre a transcendência (desenvolvimento) e a dissociação (patologia). 86,87.
  4. Meditação não pode dizer a diferença entre raiva dissociada e raiava assumida. Ela piora o problema.
  5. Para quem quer reprimir ou alienar um sentimento, a meditação é fantástica, pois leva à mesma atitude: “Deixe ir a raiva, deixe ir a raiva !” é exatamente o que a repressão está tentando fazer!
  6. Primeiro preciso recuperar o que sou eu (reprimido), para depois torná-lo objeto/meu. 89.
  7. Endereçar este problema é parte fundamental de qualquer abordagem integral.
  8. Méritos para a psicoterapia ocidental que descobriu que parte da minha experiência subjetiva foi negada e projetada. A abordagem oriental de meditação trata tudo da mesma forma, ou seja, tudo é objeto de percepção que pousa na consciência. 89.
  9. Duas grandes contribuições do ocidente para a psicologia integral:
  1. Abordagens de zona dois. Clareza e objetividade para o espírito entender a si mesmo. Série de descobertas genealógicas: De Nietzche a Baldwin a Piaget a Loevinger.
  2. Desvendar o processo de repressão-projeção. 90. Onde há id, deveria haver ego. E então, depois, transcender este ego.
  1. Abordagens de estágio de zona dois e que explicam os primeiros estágios da infancia (zona um) não são encontrados em nenhuma tradição, ocidental ou oriental.
  2. A abordagem integral precisa incluir os três “s”: Sombra, estágios, estados. 91.



 
O cinturão/faixa transportador/mensageiro: A nova função da religião no mundo pós-moderno.

 
  1. 70% da população mundial hoje estão flutuando por volta do nível azul ou abaixo.
  2. Quem criou as idéias para este nível/ Basicamente, as grandes religiões do mundo.
  3. Pesquisa sobre os últimos 50 terroristas do mundo: Todos têm o mesmo perfil: Crenças azuis com impulsos emocionais vermelhos.
  4. Todos eles estão dizendo mais ou menos isto: “O mundo laranja não está dando espaço para minhas crenças azuis, então vou explodi-lo”.
  5. Esta panela de pressão laranja sobre o mundo azul é talvez o maior problema que enfrentamos nos quadrante inferior esquerdo.
  6. Estudantes do primeiro grau: 3 de cada 4 consideram suas crenças espirituais muito importantes e oram regularmente. Não podem discutir estes problemas com seus professores que irão ridicularizá-los (laranja para verde). De certa forma é o mesmo problema enfrentado pelos terroristas. 94.
  7. A opção destes estudantes são duas: Viver no azul e abraçar a cristo ou ir ao laranja e renegar cristo, renunciar a sua fé. A opção inicial é infantilizar a sua fé (estágio três de Fowler).
  8. Segundo Wilber, a solução: Fazer culturalmente disponíveis os níveis de fé ou inteligência espiritual (Fowler) laranja e verde.
  9. Há versões laranja e verde de todas as religiões e tradições do mundo. Porque não se tornam disponíveis? Um problema mais político do que religioso.
  10. As religiões sozinhas podem ser um cinturão de desenvolvimento para a humanidade. São um bem mais precioso que o petróleo ou gás natural.
  11. Elas são os repositórios dos grandes mitos. Hoje não é mais possível fabricar mitos, não que as pessoas não sejam criativas, mas todo mundo tem uma câmera de vídeo - tape. Como abrir o mar vermelho hoje, em frente a mil câmeras? Não é mais possível nem viável.
  12. As religiões conferem legitimidade aos mitos e valores. Por isso, são as únicas que conseguem tem autoridade e que podem ser suporte para o desenvolvimento do laranja e do verde.
  13. A tarefa mais importante do mundo pós-moderno: Servir como um cinturão impulsionador para os níveis mais altos de consciência. 97.
  14. Os estágios são também estações na vida. As pessoas têm o direito de permanecer nesta estação. Ninguém é obrigado a continuar crescendo!



 
Estágios mais altos, mas também estados mais altos. 98.

 
  1. O segundo papel importante desempenhado pelas tradições é tornar disponível a cultura a prática espiritual que permite adentrar estados sutil, causal, não - dual.
  2. Para os praticantes mais avançados, há os estágios da inteligência/linha espiritual turquesa, coral, etc. combinados numa prática transformativa integral.
  3. O grande salto da visão etnocêntrica para a mundicêntrica é a contribuição que as religiões do mundo hoje estão em condição de fazer. 100.
  4. A fé no laranja me diz que Jesus pode ser meu salvador pessoal, mas que outras pessoas e outras culturas podem ter seus próprios salvadores, diferentes do meu. Que o espírito sagrado fala aos homens e mulheres em diferentes línguas, de diferentes maneiras.
  5. No quadrante inferior esquerdo, o crente deve sentir que  sua religião defende um Jesus universalista e pluralista, e não etnocêntrico. Segundo Wilber, houve retrocessos no catolicismo recentemente.
  6. Como isso será institucionalizado (inferior direito) determinará o comportamento do crente (superior direito). Serão um veiculo para o racional e depois para o transracional, ou continuarão sendo repositório d infância da humanidade? 101.
  7. A religião, em seu papel no mundo moderno e pós-moderno, cuidará das produções infantis, adolescentes, adultas e para além. Se não o fizer, coisas como leis, ciência, continuarão a pertencer ao mundo dos adultos, e a religião ao mundo dos adultos-criança (como explodir coisas).



 
Ego, alma e espírito.


 
  1. Cada domínio (grosseiro, sutil, causal) tem um eu/self: O ego para o grosseiro, a alma para o sutil, o Self para o causal. 102.
  2. Ego, alma e self são sempre presentes, disponíveis desde a infancia. Alma e self disponíveis apenas nos estágios mais avançados não bateriam com as evidencias.
  3. O que  é belo neste modelo é que ele não rouba a alma das crianças e ao mesmo tempo não remete a elas qualidades presentes apenas nos santos!

 
A matriz AQAL.
 
  1. AQAL: Todos os quadrantes, todos os níveis, todas as linhas, todos os estados, todos os tipos.
  2. Esta abordagem é uma forma de honrar todas as práticas/paradigmas/injunções testadas e aprovadas pela humanidade, de forma a dá-las integridade e dignidade. Não é uma teoria sobre a prática. A prática vem antes da teoria.
  3. Em qualquer situação, esta abordagem de oito metodologias pode ser aplicada.



 
Apêndice: A necessidade da pós-metafísica.


 
  1. Parte A do problema: O mundo do não nascido remete à liberdade; O mundo da forma remete ao preenchimento.
  2. O mundo da forma está em constante evolução. Sempre se tornando mais cheio de coisas, mais cheio, mais cheio.
  3. A iluminação é a união com o espírito manifestado (que enche a cada dia) e com o não manifesto.
  4. Dessa maneira, a iluminação de hoje sempre será menos cheia se comparada com a de amanhã.
  5. Isto nunca foi um problema para o mundo das tradições porque eles não sabiam que o mundo estava evoluindo! 108.
  6. A iluminação é a soma do não nascido com a evolução.
  7. Ser um com tudo é ser um com tudo num determinado período do tempo.
  8. União total é união total; Mas uma de um período histórico não pode ser comparada com a outra; São maça e laranja, coisas diferentes.
  9. Parte B do problema: O problema não são as realidades espirituais, mas as interpretações metafísicas desta. O que nos leva a uma pós-metafísica.
  10. As tradições do grande ninho do ser defendem a existência pré-dada de estruturas ontológicas, como arquétipos, oito níveis do Budismo, etc.
  11. Esta visão metafísica foi criticada e negada por Kant, numa crítica aceita até hoje pelos pós-modernistas. Então, como colocar a espiritualidade hoje de forma aceita pela pós-modernidade, sem seu conteúdo metafísico? Após sua avassaladora crítica às referencias da ontologia metafísica, gerou-se uma demanda, que, segundo Wilber, está sendo endereçada por este seu trabalho.
  12. Todas as estruturas descritas na grande cadeia evoluíram ao longo de milhões de anos, como hábitos do Kosmos. Elas não são estruturas pré-dadas metafisicamente, mas iniciaram como hábitos, à princípio de forma hesitante e frágil, através de almas pioneiras e evoluídas de suas épocas.
  13. Com o passar do tempo, e com um maior número de adeptos humanos vivenciando aquelas conquistas e avanços, estas estruturas frágeis começaram a se consolidar e fortalecer mais e mais, como hábitos Kósmicos.
  14. Exemplo do Grand Canion: Hábitos kósmicos mais antigos como o meme vermelho estão bem alicerçados no Kosmo, e são como o buraco principal do Grand Canion. Tem já 50.000 anos de idade. Hábitos mais recentes como o meme azul, com 10.000 anos, tem cerca de 500 metros de profundidade. O Laranja, 100 metros, o verde, 10 metros. O turqueza, 1 metro, e os pós-turquesa são uma pá na mão de pioneiros ferindo a terra neste momento, a terra do Kosmos virgem, ainda não existente.
  15. Charles Pierce: Em vez de falar em leis naturais, falou em Hábitos do Cosmos. 110.
  16. Há dois mil anos atrás, estar iluminado era surfar no mais alto nível estrutural (Azul/laranja) e em todos os estados. Portanto, esta pessoa hoje não seria iluminada, de acordo com esta linha de raciocínio.
  17. O que bastava para ser iluminado antes (União com o não nascido + manifesto) não é mais suficiente hoje em dia.
  18. Nenhum mundo platônico ou estrutura arquetípica existe lá fora, pronta para ser alcançada por seres humanos; Nenhum mundo ontológico ou níveis pré- existentes para serem descobertos! Tudo precisa ser criado pelos seres humanos pioneiros e desbravadores. Nenhuma bagagem metafísica. 111.
  19. Definição de iluminação de Wilber: É a união com todas as estruturas e estados disponíveis num determinado período histórico.
  20. A união com o não-nascido provê liberdade em qualquer época, mas o mundo da forma continua evoluindo, não de acordo com um plano determinado, mas num processo criativo.
  21. Ir até a mais alta estrutura existente. Acima disso, não existe, ontologicamente falando.
  22. Parece haver três ou quatro estruturas hoje, acima do turquesa. 115.
  23. Note que é possível, hoje, haver alguém que tenha acesso aos reinos grosseiro, sutil, causal e não dual e mesmo assim não ser iluminado, de acordo com essa definição.
  24. A realização hoje não é mais livre que a do Buda (Vazio é o vazio), mas é mais cheia (Mundo da forma em evolução). 118.

 
 
Fim

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